quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Na faixa


Pilatos lançou a campanha para que a faixa de segurança seja respeitada. Não há como não apoiar a iniciativa. É disso que se fazem muitas das adminstrações e atuações parlamentares que buscam notoriedade: lançar ou acompanhar campanhas midiáticas simpáticas. Assim matam dois coelhos com uma cajadada. Botam dinheiro nos meios de comunicação e criam consensos em torno de si. Não acho isso errado em absoluto. O problema é ficar nisso.
No caso da campanha pela faixa de pedestres, seria útil que a Prefeitura, primeiro, pintasse as faixas e, além disso, toda vez que remendasse o asfalto, fizesse as faixas de pedestres imediatamente. Não é o que acontece.
Por que a Prefeitura não gasta dinheiro para consertar os abrigos de ônibus nos corredores? Por que não centra fogo na fiscalização aos carros que se amontoam e atrapalham o trânsito e o sossego das noites da Lima e Silva e João Alfredo, por exemplo? Por que os azuizinhos não vão pra rua em dias de chuva. Isso não requer campanha, requer admistração efetiva. Gasta-se menos, tem-se menos visibilidade pública, mas é só assim que se faz o que tem que ser feito.
Todavia, há quem prefira ouvir as palestras do Senna.

Um comentário:

  1. Milhares de reais gastos numa iniciativa inócua. Inventar um sinal que não existe para uma situação que é prevista em lei, é iniciativa típica para "inglês ver". E o contribuinte pagando por isso...
    Uma coisa é uma campanha educativa sobre o trânsito, sempre meritória. Outra coisa é essa jogada de marketing para transmitir a sensação de que o Prefeito faz alguma coisa pelo social.
    Abraço!

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