O Promotor que desejava acabar com as escolas itinerantes cansou. Entregou o bastão para outros. O boletim do PRBS fez uma ampla reportagem sobre o fato, com direito a todas as tramas possíveis urdidas pelo MST. Se alguém se der ao trabalho de folhear um pouco mais o boletim, encontrará uma matéria sobre estudantes mantidos em escolas de lata. A matéria é um exemplo de meiguice. Fala da festa de aniversário de quinze anos de uma garota que estuda no conteiner realizada dentro do container.
Quantas páginas o boletim dedicou às escolas itinerantes e quantas às escolas de lata? Qual é o problema mais sério? As escolas de lata atingem mais estudantes que as itinerantes e, ao contrário das escolas do MST, nenhum dos enlatados escolheu aquele ambiente. Há indícios, segundo Raul Pont, de cálculo exagerado no valor dos containers. Para o PRBS, no entanto, o problema são as lonas do MST e o que é dito lá dentro.
Alerto aos leitores e leitoras que não sou fã da pedagogia do MST, mas escola de lata não educa melhor que a escola dos acampamentos. Uma imprensa com alguma dignidade deveria ir mais fundo no assunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por sua opinião