Em entrevista coletiva que terminou há pouco, o PSOL apresentou nove supostas denúncias contra o governo Yeda Crusius. O partido afirma ter tido acesso a provas, em gravações em vídeo e áudio de testemunhas, que estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal.
Parte das denúncias são da suposta distribuição de dinheiro irregular durante a campanha eleitoral de Yeda Crusius, em 2006. R$ 500 mil teriam sido repassados pela empresa Mac Engenharia (cujo proprietário é citado na investigação da Operação Solidária) para Lair Ferst (réu na Operação Rodin), para o ex-secretário Delson Martini e para o marido da governadora, Carlos Crusius. Dessa reunião teriam participado também Aod Cunha, Chico Fraga e Rubens Bordini.
Luciana Genro afirmou, também, que o deputado José Otávio Germano teria sido gravado entregando R$ 400 mil para ser utilizado no segundo turno da campanha de Yeda Crusius.
Outras gravações que o PSOL diz ter obtido acesso também mostrariam o lobista Lair Ferst repassando R$ 400 mil informalmente para um corretor de imóveis. Segundo Pedro Ruas, o vídeo detalharia toda a negociação da compra da casa da governadora.
O PSOL também diz ter provas da distribuição de um suposto "mensalinho" distribuído por uma assessora de Yeda e pelo ex-secretário Delson Martini a pessoas que Pedro Ruas não soube precisar.
Ruas e Luciana garantiram ter visto os vídeos e escutado as gravações. O vereador diz que ficou impressionado com a qualidade das gravações, que teriam sido feitas por Lair Ferst com uma câmera escondida.